Arma e coldre: A suspensão da emissão de
passaportes pode ter sido a primeira de uma série de baixas que a crise
orçamentária deve impingir a órgãos de segurança. Em memorando, o
coordenador da Força Nacional, João Goulart dos Santos, pede
suplementação orçamentária de R$ 120 milhões e afirma que, sem isso,
será preciso desmobilizar ao menos 1.550 homens do programa. Ele diz
que, com o que há em caixa, não é possível garantir o pagamento de
passagens aéreas e diárias de seu efetivo.
De papel passado: O documento foi
enviado pelo coronel dos Santos ao Ministério da Justiça no último dia
12. Ele afirma que, mesmo se desmobilizasse até o dia 31 de julho 1.550
homens da Força, seria preciso remanejar recursos de outras áreas da
pasta para cobrir o deficit de seu grupamento.
Para quem precisa: A Força Nacional
apoia corporações de Estados e municípios em situações de urgência ou
calamidade. Hoje, parte do efetivo ajuda a conter a crise de segurança
pública no Rio.
No calcanhar: Procurado, o Ministério da
Justiça informou que “a situação está sob análise” e que, “assim que
concluir as avaliações, adotará a solução cabível”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário