Tanto no conjunto do país, como no Rio
Grande do Norte, os resultados favoráveis foram impulsionados pelas
contratações na Agricultura, como cultivo de café, laranja, soja e
correspondentes atividades de apoio, no primeiro caso, e culturas de
melão, melancia e mangas, no segundo. Também houve convergência nos dois
planos regionais quanto ao desempenho negativo da indústria, liderado
pela Construção Civil.
Em termos nacionais, entre as vinte e
sete Unidades da Federação, verificou-se resultados positivos em 18
delas, com destaques, em ordem decrescente de vagas criadas, para Minas
Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pernambuco e Maranhão. O Rio Grande
do Norte ocupou a 11ª colocação. Dentre as nove UFs com saldo negativo,
destacam-se, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal
e Santa Catarina. O maior volume de criação de vagas no estado ocorreu
em Mossoró (498), enquanto os cortes foram encabeçados por Natal (-359).
As 453 vagas abertas em junho no estado
representam o melhor resultado para o mês, desde 2013, quando foram
criados 1.112 novos vínculos. Todavia, tem-se o menor saldo positivo
para o mês, da série iniciada em 2004. No que diz respeito à Indústria, o
saldo geral negativo de -422 vagas também é o menos negativo, desde
junho de 2013, que assinalou saldo de -16 vagas.
Por ordem decrescente de volume de
contratações setoriais, a Agropecuária abriu 709 postos de trabalho em
junho, o Comércio gerou 92 empregos e os Serviços (incluindo
administração pública), 74. Por outro lado, o conjunto da Indústria
liderou os cortes.
O volume de cortes na indústria em junho
(-422 vagas) voltou a aumentar em relação a maio (-250 vagas). Mesmo
assim, em ritmo mais suave do que em junho de 2016 (-534 vagas). No que
diz respeito aos setores, Extração mineral, Construção e Serviços
Industriais de Utilidade Pública – SIUPs apresentaram balanço negativo
no mês, enquanto a Transformação registrou saldo positivo de vagas (+191).
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