Com o fim da participação brasileira na Missão das Nações Unidas
para Estabilização do Haiti (Minustah), que será encerrada no dia 15, o
Estado-Maior das Forças Armadas e o Ministério das Relações Exteriores
estudam a possibilidade de o Brasil enviar militares brasileiros para
outras missões de paz da ONU.
Nos últimos meses, militares e diplomatas avaliaram dez operações da
ONU para definir onde a presença militar brasileira seria mais
proveitosa – tanto para a população local quanto para a tropa e para o
Brasil. Foram analisados aspectos como nível de hostilidade, intensidade
das operações, influência ambiental, projeção do país no exterior,
custos do apoio logístico, infraestrutura local, além da interação
nacional com os países que já atuam nestas missões e fatores
geopolíticos.
Do trabalho resultaram duas listas, que, segundo o
chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir
Sobrinho, coincidem ao priorizar o envio do efetivo brasileiro para a
República Centro-Africana. Isso caso o Brasil decida participar de uma
nova missão após os 13 anos à frente da operação haitiana. A decisão
final caberá ao presidente Michel Temer e ao Congresso Nacional.
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