Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde
em 2016, o Brasil tem hoje o maior sistema público de transplantes do
mundo, mas isso não quer dizer que as doações sejam suficientes zerar a
fila de espera existente. Foram registrados no mesmo ano 2.983 doadores
efetivos, um número 5% maior do que em 2015.
Para o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway,
um dos maiores problemas enfrentados pela Central de Transplantes é em
relação a aceitação dos familiares. “Apesar do aumento no número de
doações, não estamos nem perto do ideal. A maior dificuldade encontrada
está justamente no fato de fazer com que a família perceba a importância
de doar os orgãos de um parente querido. Esse quadro vai melhorar a
partir do momento que tivermos uma onda de conscientização referente ao
tema. Só a informação acabará com alguns tabus e mitos”, comenta o
especialista.
O processo de doação de órgãos é
complexo e exige uma corrida contra o tempo. “Começa com o diagnóstico
de morte encefálica de um potencial doador e termina na recuperação do
paciente que recebeu um novo órgão. Quando a família opta pela doação, é
preciso agir rápido, para que os órgãos doados possam ser encaminhados
aos pacientes da fila”, detalha Costa.
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