A violência hoje (22) no Rio de Janeiro deixou 6.995 alunos sem
aulas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, unidades escolares na
Rocinha; na Vila Canoas, em São Conrado; no Vidigal, na Gávea; na
comunidade Chapéu Mangueira, no Leme; em Copacabana, todas na zona sul
da cidade; e ainda no Complexo do Alemão; em Tomás Coelho; no Morro do
Queto, em Sampaio; no Juramento; no Acari e na Pavuna, na zona norte,
foram fechadas para evitar riscos às crianças e adolescentes e aos
profissionais de educação. Ao todo, foram fechadas 11 escolas, sete
creches e oito espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI). No total, 26
escolas, creches e EDIs deixaram de funcionar.
A comunidade da
Rocinha, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações diárias da
Polícia Militar desde o último domingo (17), quando houve confrontos
entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da
comunidade. Na manhã de hoje, houve um tiroteio intenso entre policiais e
criminosos, que provocou o fechamento da Auto-Estrada Lagoa-Barra, que
liga o bairro de São Conrado à Gávea. À tarde, as operações da polícia
ganharam o apoio de tropas das Forças Armadas, encarregadas de cercar a
área. Em outros pontos da cidade, também ocorreram tiroteios que
obrigaram ao fechamento das unidades escolares.
Na Rocinha, foram
seis escolas, duas creches e um EDI, frequentados por 3.344 crianças.
Na Vila Canoas, as atividades foram interrompidas em uma creche com 161
alunos. No Vidigal, duas escolas e duas creches que recebem 1.178 foram
fechadas. Na Gávea, um EDI frequentado por 150 crianças não pôde
funcionar. Na comunidade Chapéu Mangueira, também foi fechado um EDI e
55 crianças tiveram que ficar em casa. Em Copacabana foi uma escola com
170 alunos. No Complexo do Alemão, o impedimento atingiu uma escola e
dois EDIs, prejudicando 466 crianças. Em Tomás Coelho, o EDI fechado não
atendeu seus 50 alunos. No Morro do Queto, foi uma creche que dá
atendimento a 88 crianças. No Juramento, uma creche para 147 crianças
não abriu. Em Acari, foram uma escola e um EDI com 958 alunos, e na
Pavuna a violência deixou 228 crianças de um EDI sem aulas.
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