O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou hoje (12), em
Washington, que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e
serviços produzidos no país) potencial do Brasil pode passar a ser de
4%, caso as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas.
Meirelles citou como exemplo reformas macroeconômicas, entre as quais a tributária e a da Previdência. “Algumas delas já foram aprovadas, como, por exemplo, a taxa de longo prazo para o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, destacou o ministro. Ele disse que seria viável atingir esse patamar em um horizonte de tempo de “três, quatro anos”.
Meirelles citou como exemplo reformas macroeconômicas, entre as quais a tributária e a da Previdência. “Algumas delas já foram aprovadas, como, por exemplo, a taxa de longo prazo para o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, destacou o ministro. Ele disse que seria viável atingir esse patamar em um horizonte de tempo de “três, quatro anos”.
Perguntado sobre os impactos de curto prazo da
reforma da Previdência, o ministro afirmou que há efeitos positivos,
como o aumento do nível de confiança, da força e da estabilidade dos
índices econômicos do país, além da expansão do volume de investimentos.
Meirelles ressaltou que a aprovação da reforma é do interesse das
diversas facções políticas, “inclusive porque, se não for aprovada
agora, ela terá que ser discutida e aprovada no próximo governo. Isso
será ruim para quem assumir, porque o primeiro desafio será enfrentar a
reforma da Previdência”.
Para o ministro, caso a reforma não seja
aprovada, haverá outro impacto, que deve ser levado em consideração por
causa do teto dos gastos. “Se não houver aprovação das medidas
necessárias e se, em algum momento, o Orçamento e as despesas públicas
violarem a regra do teto, os mecanismos são autocorretivos. Existe,
então, o corte de novas isenções, subsídios, paralisação de qualquer
aumento de contratação ou de salários”.
Segundo Meirelles, isso favorece a aprovação de normas que viabilizem o teto de gastos “de uma maneira mais uniforme no futuro”.
Segundo Meirelles, isso favorece a aprovação de normas que viabilizem o teto de gastos “de uma maneira mais uniforme no futuro”.
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