terça-feira, novembro 28, 2017

Confiança do consumidor atinge maior nível desde outubro de 2014.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,1 pontos em novembro, atingindo 86,8 pontos, o maior nível desde de outubro de 2014, quando chegou a 91,1 pontos. Quando a comparação se dá com o mesmo período no ano passado o avanço é ainda mais significativo: 8,9 pontos.

Os dados são da pesquisa Sondagem de Expectativa do Consumidor, divulgada hoje (2 8) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Para a coordenadora do trabalho, a economista Viviane Seda Bittencourt, em novembro os consumidores avaliaram melhor a situação atual e as perspectivas futuras.

Em consequência, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,3 ponto, a quarta elevação mensal consecutiva, atingindo 74,5 pontos, o maior nível desde de junho de 2015, que teve 74,9 pontos; enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu de 4,2 para 96 pontos, nivel mais mais alto desde de abril de 2014, que chegou a 99,9 pontos.

“Com inflação e juros em queda e melhores perspectivas para o emprego, o consumidor brasileiro avalia mais favoravelmente a tendência das finanças familiares e esboça maior ímpeto para compras de duráveis nos próximos meses”, afirmou Viviane.

Para a coordenadora, o resultado é ainda heterogêneo entre as faixas de renda. "Os mais otimistas, por enquanto, são os consumidores de maior poder aquisitivo, que já estão com o orçamento doméstico mais equilibrado.”

Os resultados da pesquisa mostram que o indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual ficou relativamente estável ao variar 0,5 ponto. O mesmo ocorre em relação às perspectivas sobre a situação econômica nos próximos seis meses, que, em novembro, recuou 0,3 ponto.

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