segunda-feira, novembro 20, 2017

Governo Temer quer atacar privilégios do funcionalismo.

As altas aposentadorias pagas a algumas categorias do funcionalismo fazem com que a desigualdade entre o regime de previdência dos trabalhadores privados (INSS) e do setor público continue elevada, apesar das reformas feitas pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula.

Segundo dados do Ministério da Fazenda, o déficit per capita no regime da União é de R$ 78,6 mil — o que supera o do INSS, que é de R$ 5,1 mil, em mais de 15 vezes. Para vencer resistências dos parlamentares e obter apoio da população à reforma, o governo mira o fim dos privilégios para segurar a trajetória explosiva do rombo do sistema e tornar as regras mais igualitárias.

Para isso, porém, terá que vencer o lobby poderoso de algumas categorias no Congresso, representados por entidades representativas de auditores fiscais, juízes, procuradores e funcionários de carreiras de Estado, como gestores, técnicos legislativos, profissionais da área de saúde, dentre outros. São servidores que ingressaram no sistema antes de 2003 — que hoje têm direito à integralidade (último salário da carreira) e paridade (mesmo reajuste dos ativos).

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